segunda-feira, 1 de março de 2010
Carlos Drummond de Andrade
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade."
Depois de uma temporada distante... retorno de forma inspiradora...
O Último Pôr do Sol
Lenine / Lula Queiroga
A onda ainda quebra na praia,
espumas se misturam com o vento,
no dia em que você foi embora, eu fiquei
sentindo saudades do que não foi
lembrando até do que não vivi
pensando em nós dois
eu lembro a concha em seu ouvido,
trazendo o barulho no mar na areia.
No dia em que você foi embora eu fiquei
sozinho olhando o sol morrer
por entre as ruínas de Santa Cruz
lembrando nós dois
Os edifícios abandonados,
as estradas sem ninguém,
óleo queimado, as vigas na areia,
a lua nascendo por entre os fios dos seus cabelos,
por entre os dedos da minha mão passaram
certezas e dúvidas
Pois no dia em que você foi embora, eu fiquei
sozinho no mundo sem ter ninguém
o último homem no dia em que o sol morreu
Lenine / Lula Queiroga
A onda ainda quebra na praia,
espumas se misturam com o vento,
no dia em que você foi embora, eu fiquei
sentindo saudades do que não foi
lembrando até do que não vivi
pensando em nós dois
eu lembro a concha em seu ouvido,
trazendo o barulho no mar na areia.
No dia em que você foi embora eu fiquei
sozinho olhando o sol morrer
por entre as ruínas de Santa Cruz
lembrando nós dois
Os edifícios abandonados,
as estradas sem ninguém,
óleo queimado, as vigas na areia,
a lua nascendo por entre os fios dos seus cabelos,
por entre os dedos da minha mão passaram
certezas e dúvidas
Pois no dia em que você foi embora, eu fiquei
sozinho no mundo sem ter ninguém
o último homem no dia em que o sol morreu
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